O sonho da maternidade após o tratamento de câncer é possível através do congelamento de óvulos

Clínica de Reprodução Humana de Florianópolis, referência em fertilização, aborda o assunto da prevenção da fertilidade em mulheres jovens que irão se submeter a tratamento de quimioterapia ou radioterapia

A maternidade é um desejo natural na vida das mulheres que planejam construir uma família. No entanto, imprevistos podem ocorrer e o desejo de ser mãe, por vezes, precisa ser adiado. Os motivos são muitos: foco na carreira profissional, estudos, insegurança ou o simples fato de não ter encontrado o parceiro certo. Os problemas de saúde, principalmente o câncer, são causas determinantes para postergar a maternidade.

O diagnóstico de vários tipos de câncer é feito cada vez mais precocemente e os tratamentos são cada vez mais eficazes, com alto índice de cura. Entretanto, os tratamentos oncológicos de quimioterapia e radioterapia além de eliminar as células cancerígenas, comprometem também as células que originam os óvulos, podendo causar infertilidade, problema esse que surge como uma importante preocupação após a cura da doença.

Dra Kazue Harada Ribeiro, diretora da CLINIFERT Centro de Reprodução Humana, referência no estado de Santa Catarina, em sintonia com o movimento Outubro Rosa, esclarece que mulheres que passam por um tratamento de câncer não precisam abandonar o desejo de ser mãe. Nos dias atuais, existem alternativas que a medicina pode oferecer para tentar preservar a fertilidade. “Desde 2000, a clínica investe em conhecimentos científicos e tecnologia de ponta, realizando os mais avançados procedimentos de Reprodução Assistida, dentre eles o congelamento de óvulos, através da técnica chamada vitrificação com excelentes resultados, congelamento de embriões ou de tecido ovariano.

Dessa maneira, após o diagnóstico de câncer a paciente tem a opção de congelar os seus óvulos e, futuramente, utilizá-los para engravidar. A escolha do tipo de procedimento vai depender da idade da paciente, do tempo disponível para a programação sem atrapalhar o sucesso do tratamento oncológico e do tipo de câncer. A decisão deve ser feita em conjunto com o oncologista, em tempo hábil, sem prejudicar a saúde da paciente.”

Técnica é um avanço a favor das mulheres

 O congelamento de óvulos representa um grande avanço a favor da fertilidade feminina. As principais beneficiadas são as mulheres que desejam postergar a maternidade e driblar o relógio biológico e as mulheres jovens com doenças que necessitam ser submetidas a tratamentos de quimioterapia ou radioterapia. De acordo com a Dra Kazue, atualmente é grande o número de mulheres que procuram as clínicas para congelamento de óvulos.

Estudos comprovam que após os 35 anos de idade, a quantidade e a qualidade dos óvulos caem abruptamente, reduzindo a capacidade reprodutiva feminina. Aos 45 anos, a chance da mulher engravidar naturalmente é 1% ao mês. Alterações cromossômicas responsáveis por síndromes genéticas como a Síndrome de Down, também se tornam mais comuns. Ao serem armazenados, os óvulos mantêm as características da idade em que foram conservados. Entretanto, o congelamento de óvulos deve ser encarado como uma forma de se sentirem mais seguras no futuro e não como uma garantia absoluta de gravidez.

 

 

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