Postura conservadora nos investimentos

Previdências complementares fechadas, como os fundos de pensão, realizam a gestão de contribuições de participantes (empregados) e das patrocinadoras (empregadores). Atualmente, quase sete milhões de brasileiros são beneficiários de fundos previdenciários. Essas entidades fazem investimentos com o intuito de manterem sua rentabilidade, que é revertida para o próprio fundo, portanto, não visam obter lucro. Mesmo com a instabilidade econômica do país, muitas dessas instituições possuem a certeza de retornos rentáveis para as próximas décadas.

As administradoras de benefícios previdenciários necessitam pensar muito à frente, projetando os anos vindouros e, garantindo assim, a aposentadoria de milhares de pessoas. A última pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2015, constatou que a expectativa de vida da população brasileira é de 75,5 anos, em média. Santa Catarina é o Estado onde as pessoas mais vivem, chegando aos 78,7 anos. Os dados mostram que a realidade é de uma população cada vez mais longeva, que almeja qualidade de vida após anos de trabalho.

Para ponderar entre o aumento da expectativa de vida, as dificuldades econômicas atuais e a necessidade de crescimento é necessário ter precaução na hora de realizar aplicações. Optar por uma postura mais conservadora pode ser o caminho para que fundos previdenciários garantam bons resultados em seus investimentos. Diversos fundos previdenciários vêm reduzindo gradualmente a exposição ao risco, por meio da diversificação da carteira de investimentos, da diminuição da exposição a crédito privado e da participação em empresas, bem como do considerável aumento na aplicação em títulos públicos federais.

Embora este tipo de estratégia possa trazer dúvidas a quem não está acostumado ao universo econômico ou não conhece profundamente a natureza de um fundo previdenciário, uma carteira de investimentos conservadora tende a ser a melhor alternativa para garantir ainda mais segurança à continuidade do pagamento de benefícios a aposentados e pensionistas vinculados a essas instituições.

Henri Machado Claudino, Diretor Administrativo-Financeiro da Fundação Celesc de Seguridade Social (CELOS)

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