Planeje o uso do 13º Salário e termine o ano com tranquilidade

Todos os anos a cena se repete: os brasileiros recebem o 13º salário e gastam com presentes de natal e preparativos para as ceias. Com o imediatismo e os gastos desenfreados é comum que além de não ver o dinheiro, o trabalhador continue endividado, ou pior, crie uma nova dívida.

É preciso planejar os gastos e ter cautela, já que em janeiro do próximo ano a tendência é que as contas aumentem em quantidade e principalmente em valor. Lembre-se que o país vive em um momento de recessão econômica, vivido no geral, por isso 13º deve ser utilizado como investimento e os gastos devem ser devidamente calculados.

Para terminar 2014 com a cabeça tranqüila aproveite o dinheirinho extra para organizar as contas em atraso e quitá-las. Se você estiver inadimplente não pense duas vezes, utilize os valores para limpar seu nome e ficar em dia. Caso você não esteja inadimplente ou já tenha quitado as dívidas e sobrou um montante, pague aquelas dívidas futuras que oferecem algum tipo de desconto ou benefício.

Se as dívidas já estiverem quitadas, aproveite para guardar uma parte de dinheiro na poupança, assim você pode ficar tranqüilo para 2015. É importante criar um fundo para um caso de necessidade ou mesmo para planejar um momento de lazer que demande gastos extras. Pense que no início do ano existem situações que demandam um pouco mais de dinheiro, tais como impostos, rematrículas, compra de material escolar. Ter esse valor extra para caso o cinto aperte é essencial para evitar dívidas futuras.

Depois de pensar na parte estratégica, quitando contas e reservando valores para o futuro, vá às compras de natal. Fique atento, é apenas depois das obrigações e não gaste mais do que você tem. Antecipando a compra você garante preços mais acessíveis, descontos e outros benefícios.

Então para reforço: primeiro pense nas contas que irão vencer, depois nas despesas futuras, poupança e só então nos desejos de final de ano. Com essa prática aqueles que estão endividados evitam pagar juros altos e quem não está endividado pode separa uma parte para uma viagem, por exemplo, e também para pensar na aposentadoria.

Em outras situações, aqueles que estão superendividados, o 13º não vai acabar com as dívidas, mas ele pode ajudar a frear o problema. Veja quais são as dívidas mais altas ou a que possui juros maiores e tente quitá-las, além de negociar o restante, assim você garante taxas menores com os credores, com isso o volume de dívidas ficará menor, mais fácil de desafogar e esqueça os empréstimos por um momento.

Para os profissionais liberais as dicas valem em dobro, uma vez que sabe-se que em alguns meses se ganha mais do que em outro e as despesas também são sazonais. Tenha um planejamento de pagamentos e de gastos e não fuja deles, assim você garante tranqüilidade e um ano novo sem dívidas.

Dr. Luciano Duarte Peres é especialista em direito financeiro e presidente do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor Bancário

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