Como adequar os negócios aos novos hábitos de consumo

Não houve pessoa no Brasil (e no mundo) que não tenha sido impactada de alguma forma pelo novo coronavírus. Em maior ou menor grau, todos nós tivemos a rotina alterada de alguma forma desde que a Organização Mundial da Saúde reconheceu, oficialmente, a pandemia, logo no início do mês de março. 

Junto ao fechamento de escolas, universidades e boa parte do comércio, o isolamento social e as dúvidas com relação à saúde, ao bem-estar e ao futuro próximo geraram uma crise sem precedentes na história recente. 

A primeira reação de grande parte dos empresários que ainda não operavam por e-commerce ou não atendiam seus clientes de maneira virtual foi correr para montar uma estrutura, mesmo que mínima, que permitisse continuar as vendas e a se relacionar com o público online. E mesmo quem já comercializava seus produtos e serviços via internet precisou se adaptar, repensar o atendimento, a logística e a entrega.

Passado o susto inicial, nove meses após o começo da pandemia, os desafios que se colocam aos empresários são no sentido de entender os novos hábitos dos consumidores e antecipar as demandas e os desejos do público.

O QUE MUDOU NO COMPORTAMENTO DOS CONSUMIDORES PÓS-PANDEMIA 

A grande mudança se deu pelo clima de medo e dúvida generalizados. As pessoas não sabem ainda de terão emprego no próximo ano, até que ponto a inflação irá subir e obrigar mudanças práticas, por exemplo, em função do preço do aluguel ou dos alimentos. Nesse cenário de incertezas, houve uma retração geral nas compras de produtos e serviços não essenciais, embora as vendas online no primeiro mês da pandemia tenham passado por um “boom”.

Segundo um levantamento da plataforma de marketing e e-commerce AdRoll, no início da pandemia, as pessoas não pararam de consumir, mas remanejaram os gastos e passaram a gastar menos com supérfluos e a investir no que consideram essencial.  

A Associação Brasileira de Anunciantes (ABA), em parceria com o Facebook, realizou o estudo “Tendências de Comportamento do Consumidor Pós Covid-19”, no qual constatou que as empresas que desejam fidelizar seu público devem investir em presença e engajamento online. A pesquisa mostrou, ainda, que, para 32% dos consumidores, a flexibilidade e o bom relacionamento são determinantes para realizarem o negócio, e muitos afirmam pagar até mais em um produto ou serviço por conta da boa experiência de compra. 

Outra pesquisa, esta promovida pela Trurth Central, unidade de inteligência do McCann Wordgroup, concluiu que as marcas devem investir nos dados para determinarem quais os desejos de seu público-alvo e trabalharem para se aproximarem dos clientes de forma individualizada, humanizada e autêntica.

Tanto o levantamento da Trurth Central quanto o da ABA determinam que o propósito das marcas deve estar bem definido e alinhado – de forma genuína – com o de seus clientes potenciais. Para isso, as estratégias de marketing digital devem contemplar as tendências do mercado, que melhoram o relacionamento e que reforçam a responsabilidade social e ambiental e o compromisso com as causas que a marca abraça. 

Nesse cenário, o maior desafio das empresas diz respeito à experiência do consumidor – tanto em meio físico quanto no virtual. Por isso, para se manter no topo no próximo ano, é fundamental a criação de estratégias de atuação no meio digital e o investimento em inovação.

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