Coronavírus – calma, informação correta e bom senso

dr Paulo Roberto de Miranda Gomes | Divulgação

Todos temos acompanhado pela imprensa o desdobramento da pandemia do coronavírus, o “COVID-19”, e ficamos justificadamente preocupados. Tanto quanto o vírus em si mesmo, porém, devemos evitar a desinformação, a histeria que pode alastrar-se mais rápido que ele, sobretudo pela internet, a partir de fontes sensacionalistas e desautorizadas. Elas só agravam o problema com notícias falsas, alarmistas, e com “remédios” inócuos – nos últimos dias, falou-se muito de limão com gengibre e do vinagre como desinfetante, em lugar do álcool – duas bobagens.

Assim, a primeira medida preventiva contra o vírus é a informação correta, de fonte confiável, como o portal do Ministério da Saúde (saude.gov.br), que mantém um site específico, e atualizado, sobre o COVID-19. Não acredite no primeiro susto que lhe derem, sem verificar com o seu médico, ou ver se há confirmação na imprensa. Fique atento, pois muita invencionice será espalhada.

O corona é um vírus de baixa letalidade e alto contágio. Ele pode infectar qualquer um, mas sua letalidade se concentra nos idosos, nos portadores de doenças crônicas ou em pessoas com o sistema imunológico fragilizado. Crianças dificilmente ficam sintomáticas, mas podem ser vetores, ou seja, espalhar o vírus, se contagiadas.

É difícil estabelecer uma taxa de mortalidade única, abrangendo todo o público, pois muitos fatores interferem nesse cálculo. Pessoas saudáveis, ou com doenças compensadas e até os 59 anos apresentaram letalidade de até 1,3%. Veja a tabela:

Idade              % de letalidade

0-9 anos        = 0
10-19 anos   = 0,2
20-39 anos   = 0,2
40-49 anos   = 0,4
50-59 anos   = 1,3
60-69 anos   = 3,6
70-79 anos   = 8
80 anos ou mais = 14,8

Ainda não há uma vacina, que deve demorar a ser disponibilizada (mas tome a vacina contra a gripe), e a medicação existente são os antivirais já conhecidos. Por enquanto, portanto, valem o bom senso, a calma, a informação correta e a prevenção.

Vamos recapitular as principais medidas preventivas já divulgadas, que são a higiene frequente das mãos e antebraços (água e sabão ou álcool gel), cobrir nariz e boca aos espirrar ou tossir (lenço descartável ou a dobra do braço); manter os ambientes limpos e ventilados;  evitar o contato físico desnecessário, bem como as grandes aglomerações.

E, se apresentar febre, tosse seca e dificuldade para respirar, mantenha a calma e procure um posto de saúde, valendo lembrar que mais de 90% dos casos de infecção são tratados em casa mesmo.

Com essas medidas simples, as chances de você contrair o vírus são muito remotas.

Artigo assinado por Dr. Paulo Roberto de Miranda Gomes
Médico auditor da Fundação Celesc de Seguridade Social (CELOS)

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